Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro. Nesta porta de ferro estavam penduradas muitas caveiras cobertas de sangue.
Nesta sala, o rei dava aos prisioneiros duas opções: “Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros ou passar por aquela porta”.
Todos os que por ali passaram, escolheram ser mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado, que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
– Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
– Diga, soldado.
– O que havia por de trás da assustadora porta?
– Vá e veja.
A princípio, ele ficou com muito medo, mas, confiando no rei, ele a empurrou vagarosamente, e percebeu que, à medida que o fazia, raios de sol iam adentrando e clareando o ambiente, até iluminar todo o recinto. A porta levava para fora da masmorra rumo à liberdade.
O soldado, admirado, apenas olha seu rei, que diz:
– Eu dava a eles a escolha, mas preferiam morrer a arriscar abrir esta porta.
Pois é, quantas e quantas vezes deixamos de abrir uma porta ou entrar por outra e tudo por medo de nos arriscarmos.
Hoje, no mundo, muitas pessoas ainda não encontraram a liberdade exatamente por este motivo: medo.
Devemos ser diferentes, mas muitas vezes agimos exatamente igual.
Deixamos de confiar em Deus e abrir a porta sem medo... Assim perdemos grandes oportunidades de alcançar uma bênção ou a felicidade na presença d’Ele.
O Senhor quer o melhor para você! Ele nunca iria arriscá-lo de forma a perder sua vida. Muito pelo contrário: Ele sempre dá a vitória!
E a porta mais importante que todos temos de abrir é a do nosso próprio coração, para que nosso Senhor Jesus Cristo possa entrar.
Abra o seu coração neste momento, a fim de que Deus possa enchê-lo com a Sua presença e fique livre das flechas inflamadas que o inimigo atira.
Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3.20).
Nenhum comentário:
Postar um comentário