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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Crysti, a dama da noite


Comecei a sair para baladas e conheci muita gente. Gente bonita, gente feia, gente rica, gente pobre. Eu não trabalhava fora, mas precisava de dinheiro, resolvi então ir para o lado da prostituição. Ficava alguns dias da semana com alguns rapazes e ganhava o suficiente para pagar minhas contas.

O tempo foi passando e eu não consegui sair dessa vida. Cada vez me afundava mais.

Conheci o Walther, um homem aparentemente bom, tranquilo, porém casado. Esse era o seu problema, estava casado, mas para mim isso não importava, eu queria mesmo era acabar com o casamento dele e pegar todo o seu dinheiro. Eu tinha o ponto fixo onde todos me achavam. Fiquei saindo com o Walther por um bom tempo, até que sumiu. Dizem que foi para outra cidade, não sei se é verdade, também não é da minha conta.

Eu já estava com 14 anos, era muito experiente na noite, e me achava dona do meu nariz. O que eu ganhava durante a noite mal dava para sustentar o meu vício na bebida, quanto mais pagar as contas. Comecei a me enrolar nas dívidas, tive então que aumentar a clientela.

Trabalhava durante a noite toda, acabava um programa e começava outro. Eu era muito bonita, cabelos cacheados e louros, olhos azuis como o céu, pele branca como a neve. Estava muito magra, dava até para contar meus ossos, mas isso não impedia de ter muitos clientes. Eu achava até engraçado como conseguia tantos programas, parecia que tinha ajuda do além. Eu me transformava quando chegava a noite, não precisei mudar o meu nome, era conhecida como Crysti mesmo. Crysti, a dama da noite.

Continua na próxima edição.

A história acima é fictícia e baseada em fatos do cotidiano.

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