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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A GUERRA CONTÍNUA DO FILHO DE DEUS



          Existe uma guerra contínua no íntimo de cada filho de Deus. O apóstolo Paulo chama nossa atenção para o conflito permanente entre o homem interior e o homem exterior; entre o intuito da mente e os desejos do coração (Romanos 7.15-25).

        Na batalha entre as vontades da carne e do espírito, quase sempre a vencedora é a carne. O Senhor Jesus alertou-nos sobre essa potencialidade negativa da carne (Mateus 26.41) e, ao mesmo tempo, afirmou que o único meio capaz de sobrepujar essa fraqueza seria o batismo nas águas.

         Só o batismo, após arrependimento sincero, será capaz de sepultar a natureza corrupta do homem exterior e de ajudá-lo a manter-se firme na presença de Deus, porém, ele, mesmo após o batismo, deverá manter a armadura de Deus para defender o homem interior.

         O grande problema hoje é que as pessoas procuram o batismo nas águas apenas para cumprir o mandamento bíblico. Por essa razão, batizam-se por uma questão de consciência e não por um arrependimento sincero. A qualidade da fé cristã, entretanto, depende do batismo nas águas, e a maioria dos novos convertidos nem percebe o sentido dele para o Plano Divino de Salvação.

         Para o entendimento perfeito desse assunto, vale lembrar que os filhos de Israel tiveram de ser batizados quando atravessaram o Mar Vermelho. Quarenta anos mais tarde, os filhos daquela geração rebelde também foram batizados quando passaram através do Rio Jordão, antes de entrarem na Terra Prometida.

         Conforme a Palavra de Deus, o batismo nas águas não seria necessário se a conversão fosse seguida pela morte física, a exemplo do ladrão redimido na cruz. Ele não precisava do batismo porque sua morte era iminente. O batismo nas águas capacita os convertidos para o exercício pleno da fé enquanto estiverem neste mundo e lhes dá força para neutralizar as paixões da carne, tornando possível a vida em espírito.

         Quando nos referimos à carne não pensamos somente no corpo físico ou na sexualidade humana, mas nas vontades ilícitas do homem e em tudo o que se refere aos instintos dessa natureza perversa, tais corno: concupiscência dos olhos; desejos malignos do coração; ciúme; orgulho; vaidade excessiva; glutonaria, além do desejo desmedido de posses. Enfim, tudo o que possa ferir os princípios cristãos, o seu semelhante ou a si mesmo.

         Se você estiver passando por dificuldade espiritual, lembre-se de que Deus nunca permitirá que sejamos tentados além da nossa capacidade de resistir à tentação e também de que Ele sempre providenciará condições para que possamos vencer o mundo (1 Coríntios 10.13). 

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