"E, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas.
Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas." (Apocalipse 1.13-20)
A aparência do Senhor Jesus aqui, na visão do apóstolo João, é totalmente diferente daquela que ele havia conhecido na Galileia. A real grandeza e a magnitude daquela visão forçosamente levaram o apóstolo a descrever o Senhor por meio de comparações.
A partir daí, ele O retrata vestido da Sua glória da seguinte forma: "...com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro" (Apocalipse 1.13).
Estas vestes talares são as que descem até os calcanhares e apontam a dignidade sumo sacerdotal; a cinta de ouro, à altura do peito, representa a Sua dignidade de Rei.
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