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segunda-feira, 5 de março de 2012

Arte que transforma vidas


FJB evangeliza jovens através de companhia teatral

Arte para transformar vidas. Essa é a proposta do Força Jovem do Pará através do projeto cultural "Revolução e Arte", que visa a descobrir novos talentos utilizando a arte de representar. O trabalho da companhia teatral, além de desenvolver talentos culturais, tem a missão de evangelizar os jovens, em sua maioria vindos de lares conturbados, carentes emocionalmente e sem perspectiva de futuro.

"Recentemente, o FJ paraense promoveu a 1ª Amostra Cultural, evento que contou com a participação de vários grupos de diversas regiões da capital, Belém. Dos 22 grupos inscritos, seis finalistas foram classificados para a final do circuito. Milhares de pessoas estiveram presentes, prestigiando a apresentação de cada grupo, no Cenáculo do Espírito Santo, em Belém.

Os grupos que se apresentaram foram: Expressão Jovem (FJ Cidade Nova VII), Apil, Pratinha III, Artes do Apocalipse (FJ Terra Firme), Expressarte (FJ Pedreira) e Jurarte (FJ Jurunas). O finalista foi o grupo Jurarte, FJ de Jurunas, que recebeu o troféu das mãos do coordenador do FJ, pastor Wellington Mariano. "Alcançamos o objetivo do evento, que foi realizar um show de arte e fé. O nosso maior desejo foi anunciar o Senhor Jesus que salva, cura e liberta. Esse trabalho tem resgatado muitos jovens das ruas e dos vícios das drogas, com lares desestruturados. Por meio das atividades desenvolvidas pelo Força Jovem, eles foram libertos, saíram da ociosidade e agora sentem-se úteis ao descobrir seus talentos", afirma o pastor Wellington.

O coordenador cultural Max Souza Serrão (foto ao lado), de 23 anos, é fruto desse trabalho. Envolvido com entorpecentes desde os 11 anos, ele sobrevivia praticando furtos e traficando drogas na própria escola. "Era triste e vazio, não tinha perspectiva de futuro. O meu sonho era completar 18 anos para fugir de casa e curtir a vida. Só que era infeliz e cheio de ódio no coração", lembra.

Seu fundo do poço aconteceu após uma desavença com o irmão mais velho, hoje pastor da IURD. "Tivemos uma briga feia e ele me jurou de morte. Desde então, decidi largar aquela vida e buscar ajuda de Deus na IURD. A primeira visita aconteceu num sábado em que aconteceu a reunião do FJ da Catedral de Belém. Vi aqueles jovens alegres louvando a Deus. Queria sentir aquela alegria, pois me encontrava muito revoltado. Aquela reunião marcou minha vida a ponto de, na mesma semana, me entregar a Jesus e me batizar nas águas", conta.

Tempos depois, Max foi levantado a obreiro. Hoje é responsável pelo Grupo Cultura do Força Jovem de Belém, onde trabalha para resgatar os jovens com os mesmos problemas pelos quais passou há quase dez anos.

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