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domingo, 8 de abril de 2012

A igreja que ajuda o Brasil

Ações sociais da Igreja Universal geraram uma economia de R$ 4 bilhões para o Governo nos últimos 10 anos

Os programas sociais da Igreja Universal, envolvendo milhares de voluntários, em todos os Estados do País geram, por ano, cerca de R$ 413 milhões de economia ao Governo, além de já ter proporcionado dignidade, cidadania e recuperação da autoestima para aproximadamente de 2,4 milhões de brasileiros. Ou seja, quase meio bilhão de reais podem ser aplicados, por ano, pelo Governo em outros setores como saúde, educação e saneamento. Nos últimos 10 anos, a economia para o Governo foi de R$ 4,1 bilhões.

O Força Jovem (FJB), programa social formado pela juventude da Igreja Universal do Reino de Deus e por parceiros, por exemplo, em 8 anos de existência, atendeu e recuperou 700 mil dependentes de drogas lícitas e ilícitas. Levando em conta que o Governo paga R$ 860 de auxílio-doença para cada dependente, o total nesse período seria de R$ 582 milhões, ou seja, R$ 92 milhões por ano. Em outro cálculo, do Instituto Bairral de Psiquiatria, em Itapira, referência no Estado de São Paulo, o custo de cada paciente é de R$ 1.142, totalizando R$ 794 milhões, ou cerca de R$ 100 milhões por ano.

Em 2011, o Governo gastou R$ 107 milhões com o pagamento de auxílio-doença a dependentes químicos. O afastamento pelo uso de drogas proibidas como crack, cocaína, anfetaminas e maconha chega a ser oito vezes maior do que pelo consumo de álcool e cigarro. De 2009 para cá, a Previdência concedeu mais de 350 mil auxílios a pessoas que precisaram se afastar do trabalho por uso de drogas.

Apesar do auxílio, há o risco de que o usuário continue a usar a droga. O valor médio pago aos dependentes é de R$ 860. No Brasil, segundo a Previdência Social, a cada três horas uma pessoa é afastada do trabalho devido a dependência química. O benefício é concedido aos funcionários impedidos de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos.

A Força Jovem Brasil já beneficiou cerca de 2 milhões de jovens em todo o País, através de projetos nas áreas de cidadania, esporte, educação e cultura. Os programas mais relevantes são o "Dose Mais Forte" e o "Jovem Nota 10".

"Não adianta tirar o jovem das drogas e não dar a ele uma esperança de futuro, capacitando-o para ter uma atividade, enfim, ser alguém na vida. Por isso, ao recuperarmos um jovem, damos a ele a oportunidade de estudar, seguir uma carreira e se tornar um profissional de sucesso", explica o pastor Jean Madeira, responsável pelo trabalho evangelístico e social do Força Jovem Brasil.

O "Dose Mais Forte" é um projeto de combate e prevenção às drogas, formado por uma equipe de voluntários em sua maioria, ex-dependentes químicos, que alcançaram a libertação dos vícios através do trabalho realizado pela FJB. Por meio de eventos e palestras em escolas públicas e privadas, centros de reabilitação juvenil e comunidades, os voluntários realizam uma forte campanha de conscientização sobre o perigo das drogas. Além disso, existe também a parte de orientação, apoio espiritual e encaminhamento às clínicas de tratamento, além de auxílio às famílias de jovens viciados.

O "Jovem Nota 10" é formado por uma equipe de professores e profissionais habilitados que de maneira voluntária proporcionam aos jovens cursos de libras, pré-vestibular, rotinas administrativas, secretariado, informática, artesanato, idiomas (inglês, francês, mandarim e espanhol), turismo e hotelaria – estes últimos preparando para a Copa e a Olimpíada, que acontecerão no Brasil, respectivamente, em 2014 e 2016.

"O projeto tem parcerias com várias faculdades, facilitando o acesso da juventude ao ensino superior. Existem também as Embaixadas Força Jovem Brasil, instaladas dentro das universidades. Trata-se de um local dentro das instituições que visa a atender os alunos que ingressam no nível superior por meio das parcerias. É também um lugar que divulga dentro da faculdade o papel do FJB aos alunos que não conhecem o trabalho da IURD. Mais de 20 mil jovens em todo o País já participaram gratuitamente do vestibular social coletivo realizado pelo Força Jovem Brasil", observa o pastor Jean Madeira.

Incentivo ao esporte e à educação

Cerca de 300 mil pessoas já passaram pelo projeto social esportivo da IURD. Com base na mensalidade de uma academia de artes marciais, em torno de R$ 50, o gasto giraria em torno de R$ 15 milhões em 8 anos, ou seja, uma economia de R$ 1,9 milhão por ano para o Governo.

Já na área educacional, entre o curso pré-vestibular social e o profissionalizante, a projeção é de 300 mil beneficiários. Tendo como referência a mensalidade de um curso popular de pré-vestibular, que fica em torno de R$ 30, o gasto estimado seria de R$ 9 milhões, ou seja, uma economia para o Governo da ordem de R$ 1,1 milhão por ano.

Ressocialização de presos

Nos trabalhos evangelísticos e sociais realizados pela IURD nas unidades prisionais por todo o País, há mais de 20 anos, estima-se que mais de 400 mil pessoas, dentre elas detentos e seus respectivos familiares, tenham sido beneficiados. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, 85% dos presos acabam voltando para a cadeia. Considerando que 15% dos 100 mil presos evangelizados pela IURD durante essas duas décadas se ressocializem e larguem a vida do crime, calcula-se que mais de R$ 315 milhões sejam economizados com os gastos durante pelo menos um ano num presídio estadual, cujo gasto médio atual chega aos R$ 21 mil anual por preso.

Para a desembargadora de Justiça Maria das Neves do Egito, atual vice-presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, a ressocialização de apenados é possível quando há incentivos. "Fico muito feliz com os trabalhos realizados pela Igreja Universal, como também a Secretaria de Administração Penitenciária com o Programa de Ressocialização dos Apenados pelo Governo do Estado da Paraíba. Vejo o trabalho da IURD como uma grande contribuição, principalmente através da palavra de Deus, que transforma o homem", afirma.

Fazenda Canaã

Há 12 anos, a Igreja Universal, que ajudou na construção da Fazenda Nova Canaã, em Irecê, no interior da Bahia, mostra ao Brasil que com vontade e iniciativa é possível combater a desnutrição, promover a educação de qualidade e despertar potencialidades de meninos e meninas que, dia após dia, acompanham a luta de seus familiares pela sobrevivência. Até hoje, já foram investidos R$ 44 milhões, ou R$ 3,7 milhões por ano.

Anualmente, o projeto atende 550 crianças, a partir dos 3 anos de idade, que recebem educação, alimentação, assistência médica, odontológica e oftalmológica, com o fornecimento de exames, medicamentos e óculos, esporte e lazer. Além de a criança contar com uma padaria e uma lavanderia que funcionam a pleno vapor, são disponibilizadas ainda uma videoteca e uma biblioteca com diversos filmes, livros e revistas, que ajudam a despertar o hábito e o prazer da leitura nos alunos, além de ajudar no desenvolvimento escolar. O projeto contempla intensa atividade agropecuária e hortifrutigranjeira, com a produção de leite, ovos, legumes e verduras para uso na alimentação dos alunos.

As crianças permanecem na Unidade Educacional em período integral de segunda a sexta-feira, onde recebem três refeições diárias (café da manhã, almoço e café da tarde). Quando voltam para casa, cada uma delas leva 5 pães (feitos em padaria própria) o que, na região, faz muita diferença para cada família.

A força feminina

Fundada há 4 anos, a AMC (Associação de Mulheres Cristãs) – formada por mulheres de diferentes segmentos – tem como objetivo somar esforços e aumentar ações solidárias. Quinzenalmente, prestam assistência às diversas instituições, das quais destacam-se:

- Lar do Menor de Carapicuíba (Grande São Paulo) – O local abriga cerca de 22 crianças do sexo masculino, de 5 a 17 anos. Mensalmente a AMC ajuda nos pagamentos de despejas básicas, na compra de materiais escolares, roupas, sapatos, entre outros. Há pelo menos 3 anos ajuda com uma quantia em dinheiro para suprir as despesas básicas, tais como pagamentos de contas de luz e água.

- Asilo ‘O Raiar do Sol’ (zona leste de São Paulo) – O local presta assistência a 85 idosos. Nas visitas, as voluntárias prestam serviços de depilação, cabeleireiro, manicure, massagens e terapia ocupacional com música para autoestima, e ainda oferecem um lanche servido sempre com produtos diet e light aos idosos.

- Asilo ‘O Pôr do Sol’ (São Paulo) – O local presta assistência a 24 idosos. A AMC doa por mês 2.700 fraldas geriátricas e 220 caixas de leite e gasta em torno de R$ 2.750,00 ao mês com esses produtos, fora os lanches especiais e os serviços de manicure e massagem quinzenalmente.

- Casa da Criança Betinho – Lar Espírita para Excepcionais (São Paulo) – Entidade especializada na recuperação, integração e socialização de crianças especiais (cerca de 90), em sua maioria abandonados pela família. Mensalmente, a AMC doa 13.400 fraldas geriátricas, medicamentos, 188 quilos de carnes, produtos de higiene e lanches, o que totaliza mais de R$ 9,4 mil ao mês, além de atender outras necessidades que surgem durante o mês.

Quando adulto aprende a ler

O Ler e Escrever desenvolve a alfabetização de jovens e adultos desde setembro de 1996, e hoje conta com mais de 3 mil alunos divididos nas quase 100 unidades de ensino pelo Estado de São Paulo, sob a supervisão de Luiz Antonio Dobroca, responsável pelo trabalho no Estado.

De 1997 até 2011, estima-se que mais de 11 mil alunos fizeram o Teste de Avaliação que possibilita dar continuidade aos estudos no supletivo da 5ª à 8ª série, dos quais muitos chegaram a ingressar em universidades.

Um aluno do Educação de Jovens e Adultos (sistema de ensino da rede pública) custa ao Estado R$ 2,8 mil reais por ano. Se contabilizarmos os mais de 11 mil alunos que já passaram pelas salas do Ler e Escrever, equivaleria a uma economia de: 11.000 x R$ 2.800 = $30.800.000,00, (trinta milhões e oitocentos mil reais), pertinentes aos alunos que deram continuidade aos estudos.

Os alunos do dia a dia: 3mil por ano x 15 anos = 45.000 (quarenta e cinco mil alunos que passaram pelas classes de aula neste período), a um custo de R$ 2.800 reais ao ano, = 126 milhões de reais de economia.

Após 2004, a então Organização Ler e Escrever, desenvolvida devido as parcerias com a Easycomp (metodologia em Computação) e Federação das Escolas de Cabeleireiros do Estado de São Paulo (Cursos da área de Estética), passou a oferecer cursos de profissionalização aos alunos.

Mais de 1,2 mil alunos já foram beneficiados em Informática, 400 na área de Cabeleireiro Feminino e Cabeleireiro Masculino, 300 em Manicure e Pedicure, 120 em Massagens e Estética Facial, onde o custo de cada aluno desde que se profissionaliza para o mercado de trabalho fica em torno de R$ 2.300,00 por aluno no período de seu estudo.

Somando os 2.020 alunos dos Cursos Profissionalizantes, a um custo de R$ 2.300,00 cada = R$ 4.646.000,00 (quatro milhões e seiscentos e quarenta e seis reais) de economia para o Estado.

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