Pessoas com sintomas da doença acabam gastando mais tempo na internet
A internet é sem dúvida a principal ferramenta de comunicação nos dias de hoje e que movimenta o mundo não somente da informação, mas também em vários aspectos. Nela é possível encontrar de tudo o que se possa imaginar, desde notícias relevantes a compras coletivas, e por aí vai. Para algumas pessoas, seria simplesmente impossível ficar sem redes sociais, e-mail, blogs e afins por apenas uma semana, por exemplo.
Desilusões, ansiedade, falta de concentração são alguns sintomas de depressão apontados numa pesquisa realizada com estudantes voluntários da Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri em 2011, divulgado pelo Jornal The New York Times. A pesquisa apontou que 30 por cento dos 216 alunos participantes atendiam aos critérios dos sintomas depressivos. Para a obtenção desse resultado, o departamento de tecnologia de informação da universidade concedeu os dados de uso da internet do campus, que registrou o que faziam enquanto estavam em teste, revelando que os alunos com algum sintoma de depressão gastavam mais tempo assistindo vídeos, em salas de bate-papo ou em jogos on line.
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A descoberta serve como parâmetro para o desenvolvimento de um aplicativo que poderia ser instalado em computadores domésticos e aparelhos móveis que alertaria quando o uso intensivo da ferramenta pudessem sinalizar sintomas de depressão. Seria uma foram também para os pais monitorarem o uso da internet dos filhos e os padrões de alternância de humor, mas que não substituiria a função de profissionais da saúde mental.
A cada dia novas doenças da chamada era moderna estão se disseminando por toda parte, a partir do momento que a pessoa consegue perceber que algo está errado com ela, é a hora de procurar ajuda. Infelizmente, a internet não possui o recurso de substituir o homem em determinados casos.
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