As tribulações às quais
nos referimos são exclusivamente os sofrimentos por que passamos por causa da
fé cristã, como injustiças, calúnias, perseguições, difamações, desprezo,
zombarias, falsidade daqueles que fingem ser irmãos, enfim, tudo aquilo que
sofremos por assumir a fé cristã.
É verdade que muitas
vezes somos levados a circunstâncias tão difíceis e tão humilhantes, que
chegamos ao cúmulo de pensar que o Senhor nos abandonou. Mas é justamente o
contrário: quanto maior a tribulação, mais próximos dEle nos encontramos.
Por outro lado, também
sabemos que nada neste mundo passa despercebido aos Seus olhos. Então, a
pergunta é: por que Ele não nos livra do cálice de sofrimento e dor? Ele mesmo
responde, por intermédio do apóstolo Paulo: "E não somente isto,
mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação
produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança." (Romanos 5.3,4)
É óbvio que Deus permite
que todos os que são realmente dEle passem pelo crivo das tribulações para o
seu próprio benefício! Do contrário, Ele jamais permitiria!
Além do mais, se não
houver tribulações, não haverá perseverança, não haverá experiência e muito
menos esperança. A falta de tribulações neutraliza a ação da fé e, como
consequência, faz o cristão se acomodar.
A igreja de Éfeso não
tinha tribulação, e em razão disto estava em perigo de morte, pois na sua
autossatisfação espiritual, devido às suas obras, tinha abandonado o seu
primeiro amor.
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