– Quero sair! Não quero
ficar aqui!
– Você nos procurou,
agora não vai mais sair. Iremos lhe mostrar o seu lugar.
– Não! Eu não procurei
vocês! Sou evangélica!!
Eles deram gargalhadas e
me bateram, disseram que faziam eu dormir na igreja e ter um enorme desejo de
sair logo da casa do Homem de Branco.
– Você nunca quis o Homem
de Branco, então foi fácil trazê-la para o inferno.
– Inferno?! Como assim,
inferno?!
Tentei fugir. Eles me
soltaram, mas foi em vão; para onde eu corria havia fogo, um cheiro muito forte
de enxofre, pessoas gritando por todo lado.
Eram verdadeiros berros,
mil vezes mais fortes que gritos de desespero. Aonde quer que eu fosse havia
alguém gritando e rangendo os dentes. Sim, rangendo os dentes; a dor das
pessoas era tanta que seus dentes rangiam.
Havia bichos por todos os
lados, vermes comendo as pessoas.
– Meu Deus, não quero
ficar aqui!
Nesse momento, eles me
pegaram novamente, queriam que me ajoelhasse. Agora eu pertencia ao reino do
inferno.
4ª de um total de
25 crônicas.
Continua na
próxima edição.
A história é fictícia
e baseada em fatos do cotidiano.
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