– Fique de
joelho diante do trono! O seu lugar agora é aqui, daqui você nunca mais vai
sair! Viverá aqui por toda a eternidade!!
O fogo era muito
alto e as pessoas estavam dentro dele. Não tinha como sair, não havia para onde
ir. O fogo consumia tudo, o cheiro de enxofre era cada vez mais forte. O calor
era insuportável, os vermes eram nojentos. Os demônios obrigavam as pessoas a
se ajoelhar diante do trono, ninguém conseguia se esconder.
Havia muitos
túneis, todos davam num lago com enxofre e muito, muito fogo. Pessoas gritavam
desesperadamente, não tinha fim o tormento!!
Comecei a gostar
da ideia de fumar maconha, mas tinha que esconder de todos da minha família.
Passei a dormir na casa de amigas, para “estudar” matérias da escola. Santa
ingenuidade...
Fiz tudo o que
eu queria. Me tornei popular no colégio também, porque provei que havia dormido
com o André. É assim, a gente prova e se torna popular. Mentir para minha mãe
não era muito legal, porque ela sempre estava do meu lado em tudo, sempre fazia
de tudo para me agradar. Mas o que eu podia fazer? Ela não iria deixar eu
experimentar maconha, iria? Deixaria eu dormir com o André? Claro que não.
Então? Por isso eu tinha que mentir. Mas não tinha problema. Deus entende... Na
noite seguinte, André pegou o carro do pai e fomos passear; ele não tinha
carteira de motorista, mas íamos passear bem rapidinho, não haveria problemas.
Ele estava
correndo e ultrapassou um caminhão... Não me lembro de mais nada.
7ª de um
total de 25 crônicas.
Continua na
próxima edição.
A história é
fictícia e baseada em fatos do cotidiano.
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