Sathish e Anitha visitam o Brasil e contam como tiveram suas vidas
transformadas
Um país localizado no continente asiático,
com a segunda maior população do mundo e, no geral, desconhece a existência de
apenas um Deus, pois é politeísta (acredita em vários deuses). Estamos falando
da Índia, lugar repleto de religiosidade e com um povo sofrido.
Construções luxuosas e centenas de templos
da prática religiosa predominante, o Hinduísmo, convivem com a extrema pobreza
em todo o País. Todos os dias, milhões de pessoas transitam pelas cidades, e
muitas delas escondem o sofrimento que passam dentro de casa. Um estudo
divulgado pelo Instituto de Saúde Métrica e Avaliação da Universidade de
Washington, nos Estados Unidos, apontou que o suicídio é a principal causa de
morte nas mulheres entre 15 e 49 anos na Índia, por conta da opressão que
sofrem no casamento.
O trabalho da Universal na Índia teve início
há mais de 16 anos. São anos de luta para conseguir levar o Evangelho aos
milhões de habitantes do país. “Conseguir”, é o termo certo, pois muitos
rejeitam e perseguem os familiares que se convertem. Mesmo assim, a igreja
segue em lugares como Chennai (a maior cidade do extremo sul da Índia), e
também na mais populosa do país (e a segunda maior no mundo), Mumbai, abrindo
portas, com um só objetivo: livrar o povo do sofrimento através da Palavra da
Verdade.
Foi essa Verdade que libertou Sathish Kumar,
de 31 anos, hoje pastor da Universal, que há 16 anos conhece a fé cristã.
Casado com Anitha Kamur, de 23, atualmente eles vivem em Chennai.
Não foi – e não tem sido – fácil enfrentar o
preconceito e a perseguição religiosa. Explica que um convertido a Cristo na
Índia tem de ser muito firme em seus propósitos para suportar tamanha pressão
de todos os lados, até mesmo da polícia e do Governo, especialmente no norte do
país, localidade em que mais perseguem os cristãos.
“As pessoas sofrem muito, não porque odeiam
a Jesus ou não creem n’Ele, e sim, porque não conseguem acreditar que Ele seja
o único Deus. Elas aceitam orações quando visitadas em suas comunidades, porém,
para elas, Jesus é um ‘deus’, mas não o ‘único’”, explica Sathish, que
recentemente veio ao Brasil e participou de uma reunião no domingo, em São
Paulo, ao lado dos bispos Edir Macedo e Renato Cardoso, em Santo Amaro, zona
sul da capital. Segundo contou, veio para absorver todo ensinamento e experiências
do ‘berço Universal’, por meio dos encontros de fé que acontecem diariamente
nos templos do País, e levá-los para a Índia.
Acompanhado da esposa, Sathish relembra um
pouco o seu passado. Conta que enfrentou doenças, miséria, passou por dificuldades,
comeu o ‘pão que o diabo e os deuses que cultuava amassaram’, mas um dia
encontrou a porta de entrada para uma vida diferente e totalmente oposta à que
ele acreditava ser a ‘única forma de vida’.
Quando teve uma experiência com o verdadeiro
e único Deus, apresentado primeiramente à sua mãe, através de uma programação
de rádio, sua vida nunca mais foi a mesma.
Ele conta que, apesar de o pai ter um
emprego estável no Governo, todo dinheiro que ganhava era para pagar dívidas e
socorrer os filhos, que viviam doentes. “Morávamos em uma casa feita de folhas
de bananeira, não havia paredes. Quando chovia, não conseguíamos dormir, pois
molhava tudo dentro de casa. Também tínhamos que conviver com ratos, escorpiões,
baratas e insetos diversos. O banheiro era terrível.”, lembra.
Diante da situação de calamidade que
enfrentava, ele e sua família até tentavam encontrar refúgio nos deuses que
cultuavam, mas a resposta nunca chegava.
Na mesma cidade, mas em comunidade
diferente, Anitha, sua esposa, também sofria, não somente pela miséria, mas
principalmente por conviver com o vício. “Meu pai era alcoólatra. Tinha um bom
emprego, mas gastava tudo com bebida. Eu e meus irmãos não tínhamos paz. Antes
de meu pai chegar, íamos dormir para não vê-lo bater na minha mãe. Por diversas
vezes ele chegou a nos acordar, pedindo que formássemos uma fila para assistir
à cena de agressão”, revela a jovem. “Eu pensava que o nosso sofrimento nunca
teria fim. Eu pedia a morte aos deuses, pois não aguentava mais aquela
situação”.
Hoje, ambos estão na mesma fé, casados há
dois anos, e ajudando levar a Palavra aos que sofrem, como eles sofreram um
dia.
“Para mim a Universal é uma escola, que me
ensinou a viver pela fé e não pela emoção. Porque, até então, eu vivia sofrendo
porque a emoção e a religiosidade me dominavam, e eu não tinha esse
entendimento. Se as pessoas entenderem o que é essa fé, elas não terão
problemas em se aproximar desse Deus vivo”, finalizou Sathish.
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