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quinta-feira, 27 de junho de 2013

"Bravo!" Italianos se rendem à fé Universal

Trabalho evangelístico tem mudado a vida dos que sofrem na Itália


A Universal está prestes a completar 36 anos de existência, mas o objetivo de anos atrás continua o mesmo: mostrar o poder de Deus a todas as nações. E, para isso, não são levadas em conta as diferenças culturais, privações ou perseguições que missionários têm de enfrentar mundo afora.


Um exemplo de que o medo de desafios não faz parte da fé Universal é que, desde 1993, a Palavra de Deus vem sendo anunciada nessa terra de raízes fortíssimas do catolicismo. Há templos em Roma, Milão, Florença, Nápoles, Turim, Mântua, Verona e Siracusa. Além de trabalhos especiais em Catania e Génova.

“A Itália é um país muito religioso e cheio de tradições. Muitos têm em mente a religião católica como única e verdadeira. A maioria se sente já conhecedora da verdade. Isso se une ao orgulho da história triunfante do país no passado e à desconfiança, fazendo com que muitos vivam de aparência. Porém, quando tomam conhecimento do poder de Deus se manifestando em suas vidas por meio de milagres, aos poucos abrem o coração e fazem a diferença”, explica o bispo Wagner Simões, atual responsável pelo trabalho da Universal no país.

Adaptação


“Bravo”; “Capiche”; “Vá bene”. Na Itália, tais termos sempre vêm acompanhados de muitos gestos e são ditos em alto e bom tom, chegando até a assustar quem ouve e não está acostumado. Mas tal comportamento foi apenas um detalhe a que os voluntários tiveram de se adaptar, pois dificuldade mesmo foi o aprendizado da nova língua.

Com a fluência no italiano, outra etapa ainda a ser vencida é conseguir ser vista como uma igreja cristã e não apenas como uma seita. Pois muitos que lá moram consideram que outros ensinamentos fora da realidade católica não pertencem a Deus.

Para mostrar que a intenção da Universal é proporcionar uma vida de qualidade aos que creem, voluntários adotam diferentes tipos de abordagem durante as evangelizações. “Eu tive que mudar a forma de me comunicar, ser mais tolerante no que diz respeito aos aconselhamentos, claro que não aceitando jamais o erro, mas sendo mais paciente, até que entendam o que quero dizer e queiram mudar”, destaca o bispo Wagner.

Visão que se abriu em meio ao sofrimento para a dona de casa Salvatrice Bozzari, de 62 anos, e a filha dela, Claudia Corona, de 24, secretária, ambas italianas.

Salvatrice conta que sofria com um problema em uma vértebra que a deixou com 65% do corpo inválido. Para piorar a situação, ainda tinha depressão. “Quando comecei a frequentar as reuniões na Universal, manifestei durante meses com espíritos malignos, pois eu era vítima de magias”, lembra.

Os problemas não pararam na mãe, estendendo-se à filha, que ainda jovem já estava viciada no álcool. “Eu era cheia de problemas na vida sentimental. Não dormia, pois sentia o colchão se mexer. Cheguei até a pensar em suicídio”, lamenta Claudia.

Diferentemente de muitos, para elas, trazer de volta tais lembranças serve como testemunho, pois a saúde perfeita, a paz de espírito e a harmonia familiar hoje reinam no lar de mãe e filha, que são obreiras da Universal e fazem questão de sair às ruas para falar de tão grande transformação.

Ações sociais


Fechar as lacunas pelas quais vem o sofrimento consiste também em levar o alimento físico aos necessitados. Cestas básicas e roupas são constantemente entregues aos carentes do país, além de haver cooperação com a Cruz Vermelha italiana em campanhas de doação de sangue.

O apoio aos jovens não é deixado de lado, uma vez que relatórios e pesquisas atuais, a exemplo do 45º Relatório Census, de 2007 a 2010, mostram que eles já perderam quase 1 milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos.

Sabendo da gravidade disso, e para evitar que eles enveredem pelos maus caminhos, o Força Jovem do país promove campanhas contra as drogas, incentivo à prática do esporte e cultura, por meio de concursos de dança e competições, além de palestras motivacionais, entre outras atividades direcionadas à juventude.


“Temos essa vertente, porque sabemos que os jovens são o futuro da nação e da própria Obra de Deus”, conclui o bispo, sabendo que o trabalho é árduo, mas a vitória é inevitável, pois não são os sonhos dele que estão sendo projetados na Itália, mas o sonho do próprio Deus.

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