Força Jovem ajuda Edson
Silva a voltar ao caminho do bem e hoje o jovem orienta outros a superar o
vício das drogas
O montador de móveis
Edson Silva de Figueiredo sonhava ser pai e ser exemplo para o filho. Hoje, é
um homem realizado: além de Kayky, de 6 anos, ele tem Kamyla, de 1 ano, e é
casado com a bancária Keite. Mas a segunda parte do sonho não aconteceu com facilidade.
Além de assaltante, Edson era drogado e, segundo suas palavras, foi preciso
muita fé e apoio do Força Jovem, da Universal, para que sua vida mudasse
radicalmente e ele voltasse para a Igreja.
“Com 24 anos, cheguei ao
fundo do poço. Quando o meu filho nasceu, eu era o pior dos exemplos para ele.
Não queria aquilo nem para o meu pior inimigo. Consumia crack várias vezes ao
dia. Até que certa vez cheguei em casa drogado, agredi minha esposa e contei
que era viciado em crack. Ela desabou, mas, em momento algum, disse que me
largaria; pelo contrário, prometeu me apoiar para me livrar das drogas. Diminuí
o consumo, mas não conseguia largar de vez”, conta.
No dia anterior ao
nascimento do filho, Edson consumira crack a noite toda. Ainda com dores por
conta do parto, Keite tentou localizá-lo. Em vão. Aquele era o pior momento da
vida de Edson.
Assim como conta a
história do filho pródigo - um jovem que resolveu sair de casa para viver sua
vida longe do pai - Edson abandonara a fé, parando de frequentar a Igreja e
deixara-se levar por um estilo de vida irregular, como bebida, drogas e
dinheiro fácil. Faltava também temor a Deus.
“Tinha muita curiosidade
em conhecer os prazeres do mundo, mas não imaginava as consequências. Larguei a
Igreja e me entreguei a baladas, drogas... ‘Curtia’ muito, mas era infeliz”,
admite.
No blog do bispo Macedo,
o bispo Sérgio Correa, responsável pelos obreiros do Brasil, comenta mais sobre
o texto bíblico do filho que deixou o lar.
“A princípio tudo parece
ser liberdade, felicidade, noitadas, sexo, drogas, bebidas entre outros. Porém,
depois que isso consume toda a vida, o afastado se dá conta da fome que sua alma
sente, pois nada daquilo serviu para saciá-la. Daí inicia-se a queda livre para
o fundo do poço, para o chiqueiro”, referência ao momento de pobreza extrema
enfrentada pelo filho pródigo.
A história de Edson só
começou a mudar quando sofreu uma infecção estomacal no presídio. Sofrendo,
preso por roubo de celular, quando já respondia por outro processo, também por
assalto, foi condenado a três anos e seis meses.
“Foi o momento de
reflexão da minha vida e pedi para Deus me salvar”, lembra.
Depois de ouvir um
anúncio no rádio sobre a Fogueira Santa, Edson deu um exemplo de fé durante a
visita da esposa no presídio.
“Do dinheiro que ela
recebia de pensão por eu estar preso, pedi que separasse 10% para o dízimo e
colocasse em um envelope para a Fogueira Santa, além de toda a quantia que
traria para minhas necessidades. Disse-lhe que só iria me ver quando eu saísse
da cadeia. Isso foi numa sexta-feira. No sábado, recebi o alvará de soltura. No
domingo, levei o envelope da Fogueira Santa e dei meu testemunho de vitória por
ter me libertado daquele inferno”, conta, emocionado.
Hoje, com 30 anos, Edson
é exemplo não só para os filhos, mas para a família. Dedicado, tem dois
empregos, comprou recentemente um apartamento e planeja fazer uma faculdade.
Segundo ele, o Grupo Jovem foi o ponto de inspiração na sua vida.
“O Força Jovem ajuda a me
manter no caminho do bem. Aqui, tenho o objetivo de ajudar outros jovens na
comunidade a superar situações semelhantes ou até piores que aquela que vivi.
Falo do milagre que Deus fez em minha vida e digo que é possível sair desse
vício que tem escravizado nossos jovens no Rio de Janeiro”.
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