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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SEXO E CASAMENTO

         O matrimônio é o passo mais importante na vida do cristão, depois de seu encontro com Deus. Quando realizado do acordo com a palavra de Deus, a geração que surge do casamento é naturalmente abençoada. Este é o maior tesouro que os filhos devem herdar de seus pais: o temor a Deus no coração.
         Mas se o matrimônio não está de acordo com os princípios bíblicos, então há riscos de as gerações serem amaldiçoadas. Eis a razão do caos neste mundo. O fracasso espiritual da nossa sociedade ocorre simplesmente por causa do desrespeito em relação ao sagrado matrimônio.
         O casamento é uma aliança sublime, sagrada, e não a simples junção de homem e mulher. O ser humano, por ser inteligente, tem consciência do certo e do errado. Para ele, o matrimônio simboliza uma aliança entre Deus e Sua criatura. Podemos ver isso na criação, uma vez que Deus usou apenas a Sua palavra para fazer todas as cousas; porém, o homem foi feito com Suas próprias mãos. Da mesma substância do homem, criou Deus a mulher, e em seguida os abençoou. Foi Deus quem instituiu o casamento, assim sendo, o leito do casal deve ter a mesma dignidade e respeito, conforme diz a Palavra:
         “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hebreus 13.4).
         O texto sagrado é muito claro com respeito a esse assunto e aponta a ira de Deus contra toda perversão sexual. Ele abomina a impureza, o adultério, a promiscuidade, enfim, qualquer anomalia do comportamento sexual, ou seja, tudo aquilo que é feito de forma contrária à natureza criada por Ele. O sexo anal, também chamado de sodomia, em referência à corrupção moral na cidade de Sodoma, é uma pratica diabólica para perverter a glória da criação divina.
         Deus criou a união pelo casamento para ser uma extensão d'Ele, para que Ele próprio se realize na união feliz de Seus filhos. O Espírito Santo nos ensina que a mulher simboliza a Igreja de Jesus e o marido simboliza o próprio Jesus. Veja a analogia de Deus com respeito ao casamento: Ele considera Seu Filho o Noivo e a Igreja, a noiva. Quando o marido ou a mulher não estão bem com Deus, também não estarão bem entre si.
         Em relação ao ato conjugal, é preciso ter consciência quanto à sua pureza e santidade. O apóstolo Paulo ensina que o marido incrédulo é santificado pela mulher convertida assim como a mulher incrédula é santificada pelo marido cristão. Do contrário, os filhos seriam impuros (1 Coríntios 7.14).
         A pureza no ato conjugal de maneira nenhuma limita o prazer sexual. Pelo contrário, a partir do momento em que a relação entre os dois tem a aprovação de Deus, há liberdade para se beber “da água da própria cisterna e das correntes do teu poço”, conforme Provérbios 5.15, que acrescenta:
         “Derramar-se-iam por fora de tuas fontes, e pelas praças, os ribeiros de água? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra? Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas.” (Provérbios 5.15 a 21).
         É muito importante haver essa conduta de respeito, pureza, dignidade e fidelidade, principalmente quando se deseja converter o marido ou a esposa incrédula. Viver aquilo que se prega vale muito mais do que pregações eloqüentes e repletas de belas palavras. O comportamento do cristão para com uma pessoa incrédula deve ser impecável, sempre com a finalidade de que esta possa testificar a presença do Senhor Jesus na vida daquele que Nele crê.


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