A igreja de Éfeso
caracterizava quantidade, e a de Esmirna, qualidade (Ap. 2.1-11). Esmirna
estava sendo triturada pela perseguição e, sem querer, os seus perseguidores
faziam-na apresentar maior qualidade de obra, ou seja, o seu caráter e a sua
fidelidade ao Senhor Jesus Cristo!
O fato de ela suportar
todo tipo de tribulação aprimorava o seu testemunho do Senhor. A sua atividade
se assemelhou à do Senhor Jesus, que realizou a maior obra, deixando a ação por
conta dos inimigos.
Quando Ele começou a Sua
maior obra, disse aos que foram prendê-Lo: "Diariamente, estando
eu convosco no templo, não pusestes as mãos sobre mim. Esta, porém, é a vossa
hora e o poder das trevas" (Lucas 22.53). E, estendendo as Suas
mãos, deixou-Se prender.
Diante de Pilatos, Ele
disse: "...Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te
fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem..." (João
19.11) A ação, portanto, foi entregue a Pilatos, para que o Senhor Jesus
pudesse realizar a maior obra.
Sabemos o quanto é
difícil permitirmos a ação da injustiça, mas precisamos aprender a fazer isso,
para que possamos ser instrumentos de algo maior. Devemos deixar que nos seja
tirada a iniciativa, a capacidade de agirmos, de nos defendermos, para que o
nosso Senhor tenha a iniciativa de agir e nos defender.
São as tribulações que
nos fazem crescer espiritualmente e formam em nós o caráter do Senhor.
A tribulação está para o
cristão assim como o fogo está para o ouro: quanto maior a tribulação, maior a
purificação.
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