Quer dizer que enquanto
alguns cristãos, em Pérgamo, resistiram de maneira gloriosa ao inimigo
exterior, cederam diante do inimigo interior! Justamente aí está a mistura
fatal: vitória e derrota!
É a velha história das
raposas e das raposinhas. Um homem plantou uma vinha e a cercou com arame
farpado para impedir a entrada das raposas, mas eram as raposinhas – as que
conseguiam passar pelos buracos – que mais causavam danos ao vinhedo.
Muitos cristãos se
preocupam em não roubar, não matar, não adulterar, não cobiçar as coisas
alheias, enfim, estão sempre vigilantes quanto às grandes raposas.
As raposinhas,
entretanto, passam quase despercebidas: as mentiras e os enganos supostamente
insignificantes; as chamadas meias-verdades, que são também meias-mentiras; os
desejos do coração, escusos e escuros; os pequenos sentimentos de inveja e de
mágoa; os olhos altivos e gananciosos; o orgulho; a prepotência; e a vaidade.
Enfim, tudo aquilo que
não se pode notar com os olhos físicos, mas que destrói a comunhão íntima com o
Espírito Santo.
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