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domingo, 15 de julho de 2012

A escolha de Abraão


Não há dúvida de que a fidelidade de Abraão foi o motivo pelo qual Deus o escolheu para ser nosso pai na fé. Ele ainda não conhecia o Senhor Deus e, mesmo assim, sua vida matrimonial refletia o caráter leal. Esse fato é tremendamente importante para podermos avaliar a razão de alguns cristãos serem tão abençoados enquanto outros não.

Quando foi chamado, Abraão já estava casado com a mesma mulher havia pelo menos 35 anos. Naqueles tempos, o casal sem herdeiros era como árvore sem frutos. Era motivo de humilhação para a família, especialmente para a mulher, não ter filhos. A condição estéril de Sara não diminuiu o amor de Abraão nem sua lealdade para com ela. A poligamia era comum na época, mas ele resistiu a esse costume.

Sendo capaz de manter-se fiel à sua mulher em circunstâncias contrárias, com certeza também o seria para com Deus. É aí que está a grande diferença entre cristãos e cristãos.

O Senhor Jesus ensina que "Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito" (Lucas 16.10).

Eis a razão por que muitos cristãos têm vivido à míngua neste mundo apesar das inúmeras promessas gloriosas de Deus. Ora, como Deus poderia confiar coisas maiores nas mãos daqueles que têm sido infiéis até no pouco que têm? O Espírito Santo não dorme nem cochila, e até as intenções do nosso coração estão diante dos Seus olhos. Portanto, Ele sabe muito bem com quem pode e com quem não pode contar como servo fiel. O caráter de Abraão o fez tornar-se a própria bênção. Sua integridade e justiça fizeram dele o eleito de Deus.

Deus abençoe a todos.

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